BEM-VINDOS AO ENSINO MÉDIO INTEGRADO transições escolares e juventude

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Jessica de Almeida Cunha et al.

Resumo

Discute a relação entre as transições escolares e a juventude, em especial a transição do ensino fundamental para o ensino médio integrado à educação profissional. Dialoga com autores que falam sobre transição escolar, juventude e ensino médio integrado. Descreve efeitos negativos causados pela transição escolar nos âmbitos institucional e psicossocial dos indivíduos em transição e estabelece a sincronicidade das mudanças enfrentadas pelos jovens como um ponto crítico na vida dos mesmos. Caracteriza juventude como uma categoria sócio-histórico dependente. Aborda que a visão do papel da escola como o de preparar os jovens para o futuro reforça o estigma de transitoriedade da juventude e conduz ao distanciamento entre escola e realidade do jovem. Aponta que a heterogeneidade de juventudes impossibilita sua rigorosa caracterização e critica a universalização da categoria aluno. Explica a EPTNM como uma integração entre ensinos médio e técnico que visa uma formação humana completa. Salienta dificuldades enfrentadas pelos estudantes quanto a transição para o EMI, em especial relacionadas ao aumento da carga horária, perda e construção de novos vínculos. Conclui que para que ocorra a formação humana integrada é necessário um acolhimento empático por parte dos profissionais do EMI, que considere os conflitos vivenciados pelos jovens de forma a auxiliar seu momento de adaptação. Incentiva a busca por práticas que possam auxiliar a diminuir os impactos negativos das transições.

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Como Citar
Jessica de Almeida Cunha et al. (2023). BEM-VINDOS AO ENSINO MÉDIO INTEGRADO: transições escolares e juventude. Igapó, 14(Edição Especial). Recuperado de https://igapo.ifam.edu.br/index.php/igapo/article/view/410
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Jessica de Almeida Cunha et al.

Discute a relação entre as transições escolares e a juventude, em especial a transição do ensino fundamental para o ensino médio integrado à educação profissional. Dialoga com autores que falam sobre transição escolar, juventude e ensino médio integrado. Descreve efeitos negativos causados pela transição escolar nos âmbitos institucional e psicossocial dos indivíduos em transição e estabelece a sincronicidade das mudanças enfrentadas pelos jovens como um ponto crítico na vida dos mesmos. Caracteriza juventude como uma categoria sócio-histórico dependente. Aborda que a visão do papel da escola como o de preparar os jovens para o futuro reforça o estigma de transitoriedade da juventude e conduz ao distanciamento entre escola e realidade do jovem. Aponta que a heterogeneidade de juventudes impossibilita sua rigorosa caracterização e critica a universalização da categoria aluno. Explica a EPTNM como uma integração entre ensinos médio e técnico que visa uma formação humana completa. Salienta dificuldades enfrentadas pelos estudantes quanto a transição para o EMI, em especial relacionadas ao aumento da carga horária, perda e construção de novos vínculos. Conclui que para que ocorra a formação humana integrada é necessário um acolhimento empático por parte dos profissionais do EMI, que considere os conflitos vivenciados pelos jovens de forma a auxiliar seu momento de adaptação. Incentiva a busca por práticas que possam auxiliar a diminuir os impactos negativos das transições.

Referências

ANDRADE, Sandra dos Santos. O que fazer ano que vem? Articulações entre juventude, tempo e escola. Educação em revista, Belo Horizonte, v. 33, p. 1- 26, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/edur/v33/1982-6621-

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