RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS um caminho para a pesquisa & desenvolvimento independente

Conteúdo do artigo principal

Thiago Santos da Silva et al.

Resumo

O presente artigo aborda a importância da Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para os processos inovadores quando divulgados no formato de recursos abertos e como estes contribuem para a produção tecnológica independente. Em particular, analisam-se os potenciais dos Recursos Educacionais Abertos (REA) em ampliar o acesso aos recursos de aprendizagem. A metodologia é de natureza descritiva e explicativa, além de promover a revisão da literatura sobre P&D e os REA. Os resultados mostram a importância social de promover esforços em tornar os conhecimentos acessíveis, através do licenciamento aberto. Tais resultados, segundo a UNESCO, são capazes de promover não apenas a acessibilidade a um escopo ampliado de conteúdos, sobretudo facilita a reutilização, revisão, mixagem e redistribuição de recursos de aprendizagem em todo o mundo por meio do licenciamento aberto. Uma crítica e limitação à abertura do conhecimento é a distinção entre quais conhecimentos podem ser abertos e os que devem se manter fechados. De toda maneira, o caminho do acesso aberto promove o desenvolvimento econômico porque contribui com a construção dos conhecimentos e sua universalização, além da geração de renda e oportunidades socioeconômicas.

Detalhes do artigo

Como Citar
Thiago Santos da Silva et al. (2023). RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS: um caminho para a pesquisa & desenvolvimento independente. Igapó, 17(1). https://doi.org/10.31417/irecitecifam.v17.340
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Thiago Santos da Silva et al.

O presente artigo aborda a importância da Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para os processos inovadores quando divulgados no formato de recursos abertos e como estes contribuem para a produção tecnológica independente. Em particular, analisam-se os potenciais dos Recursos Educacionais Abertos (REA) em ampliar o acesso aos recursos de aprendizagem. A metodologia é de natureza descritiva e explicativa, além de promover a revisão da literatura sobre P&D e os REA. Os resultados mostram a importância social de promover esforços em tornar os conhecimentos acessíveis, através do licenciamento aberto. Tais resultados, segundo a UNESCO, são capazes de promover não apenas a acessibilidade a um escopo ampliado de conteúdos, sobretudo facilita a reutilização, revisão, mixagem e redistribuição de recursos de aprendizagem em todo o mundo por meio do licenciamento aberto. Uma crítica e limitação à abertura do conhecimento é a distinção entre quais conhecimentos podem ser abertos e os que devem se manter fechados. De toda maneira, o caminho do acesso aberto promove o desenvolvimento econômico porque contribui com a construção dos conhecimentos e sua universalização, além da geração de renda e oportunidades socioeconômicas.

 

Referências

FERREIRA, Giselle Martins dos Santos; CARVALHO, Jaciara de. Recursos Educacionais Abertos como Tecnologias Educacionais: Considerações Críticas. Educ. Soc., Campinas , v. 39, n. 144, p. 738-755, Sept. 2018 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302018000300738&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 08 Abr. 2020.

Figueiredo, Paulo N. Gestão da inovação : conceitos, métricas e experiências de empresas no Brasil / Paulo N. Figueiredo. - 2. ed. - Rio de Janeiro: LTC, 2015.

HALL, Bronwyn H. HELMERS, Christian. Innovation and Difusion of Clean/Green Technology: Can Patent Commons Help?. National Bureau of Economic Research. NBER Working Paper No. 16920. March 2011.

HEREDIA, Jimena de Mello; RODRIGUES, Rosângela Schwarz; VIEIRA, Eleonora Milano Falcão. Produção científica sobre Recursos Educacionais Abertos. In: Transinformação, Campinas, 29(1):101-113,jan./abr., 2017

HILEN, J. Open Educational Resources: Opportunities and Challenges. OECD’s Centre for Educational Research and Innovation. Disponível em

<http://www.oecd.org/dataoecd/5/47/37351085.pdf Acessado em 12/07/2021.

LEFFA, Vilson J. Uma outra aprendizagem é possível: colaboração em massa, recursos educacionais abertos e ensino de línguas. Trab. Ling. Aplic., Campinas, n (55.2): 353-377, mai./ago. 2016

LEVY, Pierre. Cibercultura. Editora 34. Coleção TRANS. 2ª Edição, 2000.

MALERBA, F. Sectoral systems of innovation and production. Research Policy, 31, 2002.

NEGRI, Fernanda de. SQUEFF, Flávia de Holanda Schmidt. Investimentos em P&D do Governo Norte-Americano: Evolução e Principais Características. Revista Radar. 2014

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (OCDE). Manual de Oslo: Diretrizes para a coleta e interpretação de dados sobre inovação. 4 Edição. Paris: OCDE, 2018.

PRETTO, N. Professores-autores em rede. In: Recursos Educacionais Abertos: práticas colaborativas políticas públicas / – 1. ed., 1 imp. – Salvador: Edufba; São Paulo: Casa da Cultura Digital, 2012.

ROMER, David. Advanced Macroeconomic. McGraw-Hill Companies, Inc. 4ª ed. 2006.

SANTANA, Laura Passos. Acesso Aberto e Políticas Públicas: um estudo de Repositórios de Recursos Educacionais Abertos no Mercosul, 160p. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2019.

SANTOS, A. I. dos. (2013). Recursos Educacionais Abertos no Brasil: o estado da arte, desafios e perspectivas para o desenvolvimento e inovação. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil.

SANTOS-HERMOSA, Gemma; FERRAN-FERRER, Núria; ABADAL, Ernest. Recursos educativos abiertos: repositorios y uso. Profesional de la Informacion, v. 21, n. 2, p. 136-145, 2012.

SCARPELLI, Maria Camargo. KANNEBLEY, Sérgio Junior. Como medir o conhecimento? Elsevier, 2013. Capítulo 17.

SCOTT, W. Richard. Foundations for Organizational Science. Sage Publication Series. California, 1995.

SEN, Amartya. Desenvolvimento como Liberdade. Companhia das Letras. São Paulo, 2016.

SEVERI, Fabiana Cristina. Introdução à propriedade intelectual. Gestão da inovação e empreendedorismo. Tradução . Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. Acesso em: 30 mar. 2023.

SILVA, Edna Lúcia da; CAFÉ, Lígia; CATAPAN, Araci Hack. Os objetos educacionais, os metadados e os repositórios na sociedade da informação. Ci. Inf., Brasília, DF, v. 39,n. 3, p. 93-104, set/dez., 2010.

SILVA, Daniela do Nascimento. Recursos Educacionais Abertos como fontes de informação. Revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação.v. 20, n. 44, p. 59-72, set./dez., 2015.

SILVA, Glessia. DACORSO, Antonio Luiz Rocha. Inovação Aberta como uma Vantagem Competitiva para a Micro e Pequena Empresa. Revista de Administração e Inovação, Volume 10, julho-setembro de 2013, pp. 251-269.

SCHUMPETER, Joseph Alois. Capitalismo, Socialismo e Democracia. Tradução de Luiz Antônio Oliveira de Araújo. São Paulo: Editora da Unesp, 2017.

TIGRE, Paulo Bastos. Gestão da Inovação. Elsevier. Capítulo 5. Inovação e Difusão Tecnológica. 2006.

UNESCO - ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA . Diretrizes para recursos educacionais abertos (REA) no Ensino Superior. 2015. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000232852_por. Acesso em: 12 dez. 2020.

WORLD BANK: Research and Development Expenditure (% of GPD). Acesso em 23 de dezembro de 2021: <https://data.worldbank.org/indicator/GB.XPD.RSDV.GD.ZS>

ZANIN, Alice Aquino. Recursos educacionais abertos e direitos autorais: análise de sítios educacionais brasileiros. São Paulo. Revista Brasileira de Educação v. 22 n. 71. 2017.